Centenas de organizações enviam Nota de repúdio ao ajuste fiscal (PL 4614/2024) que afeta o direito ao BPC para pessoas com deficiência

Publicado em: 12/12/2024


As organizações que assinam essa nota, de distintas naturezas – autárquicas, associativas, federativas, sindicais, de movimentos sociais, coletivos e outras – vêm expor o posicionamento contrário às medidas de ajuste fiscal, materializadas no Projeto de Lei (PL) nº 4614/2024 (de autoria do deputado José Guimarães – PT/CE), que retira  direitos garantidos no Artigo 203, inciso V da Constituição Federal de 1988 e propõe, especialmente, alterações de grande vulto para acesso e permanência de pessoas idosas e pessoas com deficiência no Benefício de Prestação Continuada (BPC), especialmente de pessoas negras e periféricas – que configuram os setores historicamente mais precarizados no acesso a direitos no país. 

O BPC, como conquista constitucional, é a garantia de 1 salário-mínimo para pessoas com deficiência e pessoas idosas que possuem renda familiar per capita inferior à ¼ de salário-mínimo. Dentre as pessoas idosas, estão trabalhadores(as) que, pelo tempo incompleto de contribuição à Previdência Social para a aposentadoria e impossibilidade de sustento e acesso ao mundo do trabalho, recorrem ao benefício assistencial. O BPC substituiu e qualificou a “Renda Mensal Vitalícia”, criada em 1974, um direito do(a) trabalhador(a), que era sucessório a dependentes e passou a ser pessoal e individual

Trata-se de um benefício que concretiza o direito à segurança de renda no âmbito da política de assistência social e, como tal, deve ser afiançado pelo Estado brasileiro na perspectiva democrática da cidadania e de ampliação de acessos, em detrimento do caráter meritocrático e de “gestão da pobreza” que vem sendo imposto pelo Estado Neoliberal. 

Desde sua implementação (1993), esse benefício sofre ameaças e ataques por setores conservadores e neoliberais da sociedade brasileira, que são contrários aos direitos da classe trabalhadora. Mas, como frente a essas ameaças, o BPC possui forte mobilização social para sua defesa e ampliação. 

Em 2024, as disputas se acirram e, em resposta a pressões do chamado “mercado”, as propostas de ajuste fiscal do governo federal recaem sobre beneficiários(as) do BPC de maneira arbitrária, injusta, violadora de direitos e ameaçadora das condições de vida da população. Instala-se confronto direto com objetivo nacional e internacional de combate à pobreza, à miséria e à fome. 

O PL 4614/2024, em seu inteiro teor, revela que os interesses capitalistas (do tal “mercado”) se sobrepõem nas decisões do Estado brasileiro, em detrimento da vida da classe trabalhadora, da qual expressiva parcela só tem o BPC como oportunidade de sobrevivência. As alterações propostas, sem qualquer debate com a sociedade e com incidência política para votação aligeirada e em caráter de urgência, estão na perspectiva de ELIMINAÇÃO de direitos e, ainda, reforçam uma concepção capacitista, familista e moralizadora da população beneficiária, aviltando princípios fundamentais de defesa da vida e da autonomia para todas as pessoas. 

Quando impõe barreiras tecnológicas para acesso e permanência do benefício – a exemplo do cadastro biométrico e da atualização cadastral sem investimento para viabilizá-la – o PL impede que beneficiários(as) elegíveis tenham acesso ao benefício. Quando limita o aumento real do salário-mínimo, além dos custos disso para amplos setores da classe trabalhadora, anuncia, no tempo, graves prejuízos à segurança de renda, afiançada pela política de assistência social, das(os) beneficiárias(os) para suprirem suas necessidades básicas. 

De modo inconsistente, de baixa sustentação jurídica, social e científica, altera a definição de família, substituindo o direito de cidadania por uma perspectiva que reduz pessoas idosas e com deficiência a “infra cidadãs”. Tal alteração está, na verdade, criando estratégias atabalhoadas para reduzir o acesso ao BPC, podendo gerar maior morosidade no reconhecimento desse direito, ampliando a demanda (que já é alta) de judicialização, que onera o Estado brasileiro em tempo e orçamento. 

Ao mudar a conceituação de pessoa com deficiência e impor a ela a condição de “incapacitada para a vida independente e para o trabalho”, o PL, vergonhosamente capacitista, retrocede na defesa dos direitos humanos, viola tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, desconsidera a Lei Brasileira de Inclusão (LBI/2015) e, consequentemente, todo o histórico de lutas das pessoas com deficiência e todas as alterações em legislações posteriores que reconhecem a Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde (CIF), no processo de avaliação do grau de impedimento. O retorno ao “ato médico” significará o ponto que, talvez, mais excluirá pessoas do acesso ao benefício. 

O PL busca revogar a justa regra que não contabiliza a renda de um BPC já concedido e de outros benefícios da seguridade social de um membro da família, para a elegibilidade de outro membro ao BPC, dificultando o acesso ao benefício para famílias com múltiplos membros em situação de pobreza. 

As medidas de ajuste fiscal prometem o equilíbrio das contas públicas, mas entregam aprofundamento da desigualdade! Prometem equidade no trato das medidas para todos os setores da sociedade, mas, entregam, com requintes de perversidade e de reprodução do racismo estrutural, sufocamento nas condições de vida, em especial de mulheres negras que são a maioria das beneficiárias e, também, das figuras de cuidadoras de pessoas idosas e pessoas com deficiência desse país, com ênfase nas desigualdades territoriais que impactam de forma ainda mais evidenciada as regiões norte e nordeste.  

Essas medidas afetam toda a população e se expressam (e isso se aprofundará) nas demandas que emergem no contexto dos serviços públicos, em especial, do INSS e do SUAS, gerando descrédito nos direitos sociais, sobrecarga para trabalhadores(as), ampliação de intermediadores que atravessam os direitos da população e, ainda, fome, miséria, violência e desumanidade àqueles(as) que, por obstáculos institucionais, não conseguirão mais acesso ao BPC. Essas expressões poderão, ainda, impactar no aumento de demandas para medidas de acolhimento em Instituições de Longa Permanência para Idosos(as) – ILPIs, que, no conjunto das 1831 existentes no Brasil, possui um custo por pessoa de, aproximadamente, 5X o valor do BPC. Desse modo, essas medidas criam mais desproteção, maior desigualdade e geram muito mais demandas e necessidade de custeio para as políticas sociais. 

Estas mudanças no BPC, não só vai impedir o acesso de milhares de pessoas idosas e com deficiência, como vai retirar o benefício de várias pessoas com as revisões já anunciadas pelo governo a partir destas novas “regras”.   

O ajuste fiscal proposto não é compatível com o mote de reconstrução do Brasil, afiançado pelo Governo Federal, ao contrário, seu mérito destrói direitos conquistados. O PL não oportuniza comida no prato de todo povo brasileiro, defesa feita recentemente pelo Governo Federal junto ao G-20, ao contrário, tira possibilidades de subsistência das pessoas que mais necessitam. O PL VAI GERAR FOME! 

A crítica a tais medidas tem conteúdo histórico, de entidades e sujeitos que constroem os direitos sociais no Brasil há muitas décadas. Em hipótese alguma, ela pode ser confundida com as defesas oportunistas de setores do “centrão”, da direita e da extrema direita que usam essas contradições para ataques não só ao Governo Federal, mas, ataques aos movimentos que lutam por direitos sociais. É preciso que haja coragem para que o Estado brasileiro assuma, de fato, a direção em defesa do povo e essa nota reivindica isso! 

Os interesses neoliberais não são os interesses da classe trabalhadora, que não pode pagar com a vida por uma conta que nunca fechará sob o viés do lucro sobre o lucro, da exploração sobre a exploração. Por essas razões, o PL 4614/2024 não pode prosperar e, esse conjunto de organizações, exige sua imediata RETIRADA da tramitação na Câmara dos Deputados. 

A proposta contida no PL 4614/2024 afronta o Estado Social brasileiro, o que faz dela uma estratégia, o que faz dela uma estratégia de injustiça social, em seu caráter racista, capacitista, misógino, patriarcal e etarista. 
Brasil, 5 de dezembro de 2024. 

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Entidades signatárias (atualizado em 9/12/2024)

  1. Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
  2. Conselho Federal de Psicologia – CFP
  3. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS
  4. Coletivo Serviço Social Anticapacitista
  5. Frente Nacional em Defesa do SUAS e da Seguridade Social
  6. Fórum Nacional dos Usuários do SUAS – FNUSUAS
  7. Fórum Nacional de Trabalhadores do SUAS – FNTSUAS
  8. Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social – FENASPS
  9. Federação Nacional dos Assistentes Sociais – FENAS
  10. Federação Nacional das(os) Psicólogas(os) – FENAPSI
  11. Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais – ABRATO
  12. Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social – ENESSO
  13. REDE Nacional Internucleos da Luta Antimanicomial – RENILA
  14. Fórum de Articulação Nacional de Entidades e Organizações de Caráter Sindical – FANTSUAS
  15. Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social da CUT – CNTSS/CUT
  16. Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – CONFETAM
  17. Central de Trabalhadores(as) do Brasil – CTB
  18. Movimento Nacional de Entidades de Assistência Social – MNEAS
  19. Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP
  20. Instituto EcoVida
  21. Fórum Estadual de Trabalhadores(as) do SUAS – FETSUAS-SP
  22. Fórum Estadual de Trabalhadores(as) do SUAS – FETSUAS-RS
  23. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-SC
  24. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-AP
  25. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-SP
  26. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-DF
  27. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-RJ
  28. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-CE
  29. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-MA
  30. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-BA
  31. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-RS
  32. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-SE
  33. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-PA
  34. Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-RO
  35. Frente Gaúcha em Defesa do SUAS e da Seguridade Social
  36. Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde 
  37. EcoVida SE 
  38. Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de MG -ASUSSAM/MG 
  39. Associação de Usuários, Familiares e Amigos da Luta Antimanicomial de Palmeira dos Índios/AL – ASSUMPI/AL 
  40. Associação Loucos Por Você – Ipatinga/MG 
  41. Fórum Cearense da Luta Antimanicomial/CE 
  42. Fórum de Saúde Mental de Maceió/AL 
  43. Fórum Gaúcho de Saúde Mental/RS 
  44. Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba – FLAMAS/SP 
  45. Fórum Mineiro de Saúde Mental/MG 
  46. Frente Mineira Drogas e Direitos Humanos/MG 
  47. Movimento da Luta Antimanicomial/PA 
  48. Movimento Pró-Saúde Mental/DF 
  49. Núcleo de Estudos Pela Superação dos Manicômios – NESM/BA 
  50. Núcleo de Mobilização Antimanicomial do Sertão – NUMANS/PE-BA 
  51. Fórum Alagoano de Saúde Mental 
  52. Núcleo Estadual da Luta Antimanicomial Libertando Subjetividades/PE
  53. Conselho Regional de Serviço Social 14ª Região – RN 
  54. Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB 
  55. Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Fundo Público, Orçamento, Hegemonia e Política Social – FOHPS-UnB 
  56. Observatório do Fundo Público 
  57. Grupo de estudos e pesquisa em Territórios, Movimentos Sociais, Politica e Serviço Social 
  58. Associação dos Estudantes de Roraima – ASSOER 
  59. Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde, Sociedade e Política Social – GEPSaúde/UnB
  60. COMPASS- Grupo de estudos, pesquisa e extensão sobre Comunicação Pública, Assistência Social e Serviço Social 
  61. Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Maternidades, Parentalidade e Sociedade – GMATER
  62. Fórum de Trabalhadores(as) do SUAS – FETSUAS ES 
  63. Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas – RENFA 
  64. Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil 
  65. Coletivo Negro Lélia González – Nova Friburgo/RJ
  66. Universidade Anchieta 
  67. UnB – Departamento de Serviço Social 
  68. ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência 
  69. GEDUSSC UnB 
  70. Diário PcD 
  71. Grupo de Pesquisa TEDIS/UNB 
  72. LÓTUS- Grupo de Estudos dos Fundamentos da Política Social e do Serviço Social/DSS/PPGPS/Ufes
  73. Sindicado dos(as) Assistentes Sociais do Ceará – SASEC 
  74. SOS CORPO Instituto Feminista para a democracia 
  75. Conselho Regional de Serviço Social 21ª Região – MS
  76. Associação Vida e Saúde AVISA 
  77. Associação dos Cadeirantes da Cidade Operária – ACACO
  78. SOS Vargem das Flores – Contagem/MG
  79. Sindicato dos Técnicos Administrativos da UFRGS, UFCSPA e IFRS – ASSUFRGS 
  80. Rede de Desenvolvimento Humano – REDEH
  81. Grupo de Pesquisa sobre Movimentos Sociais, Controle Democrático e Financiamento da Saúde – GEMCOF/UFMT 
  82. Comunidade Cristã Nova Vida 
  83. SOF Sempreviva Organização Feminista 
  84. Marcha Mundial das Mulheres 
  85. Grupo Solidariedade do Estado de Minas Gerais 
  86. Rede de Mulheres Negras de Pernambuco – RMNPE 
  87. União de Maternidade Atípica – UMA 
  88. Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos 
  89. Observatório dos Vales e do Semiárido Mineiro 
  90. Fórum de Mulheres do ES 
  91. Coletivo de Mulheres do Calafate – CMC 
  92. Coletivo Mães Eficiente Somos Nós – MESN
  93. Comunidade Indígena Carajá de Minas 
  94. FMusuas de Florianópolis 
  95. Laboratório de Políticas Públicas do Distrito Federal –LabPoP  
  96. Associação de mães e familiares de crianças e adultos especiais de Timon- AMFCAET-MA 
  97. Curso de Serviço Social – Unimontes –MG 
  98. CAPEDAC – Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência do Acre 
  99. Fórum Estadual dos Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social de Mato Grosso. FETSUAS/MT 
  100. Batucada feminista de Blumenau/MMM
  101. Observatório Nacional de justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida OLMA 
  102. Coletivo SEMPRE Mobilizadxs 
  103. Grupo de Pesquisa Observatório de Políticas Sociais e Serviço Social – OPSSS 
  104. Coletivo Feminista Lugar de Mulher é onde ela quiser 
  105. Sindicatos dos Assistentes Sociais do Estado de Alagoas – SASEAL 
  106. ONG Deficiente Eficientes
  107. Associação Brasileira de Psicologia Social 
  108. Sindicato de Assistentes Sociais do Estado do Amazonas – SASEAM 
  109. CIPOSS – grupo de pesquisa Cidadania, Política Social e Serviço Social 
  110. Rede Brasileira dos Povos Ciganos- RBPC 
  111. Curso de Serviço Social, Universidade Federal de Goiás 
  112. Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz/ ASFOC-SN 
  113. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas _ Ibase 
  114. Movimento Sociocultural Manajé 
  115. Sindicato dos Psicólogos de Alagoas 
  116. Núcleo de estudos da infância e da juventude- NEIJ UNB 
  117. Conselho Regional de Psicologia da 20ª Região – CRP-20 
  118. Fórum municipal dos Trabalhadores do SUAS – FMTSUAS MANAUS 
  119. Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Jundiaí-SP 
  120. Mulheres com Deficiência da Amazônia 
  121. Programa de Ensino Pós-Graduado em Serviço Social da PUC-SP. PPGSS/PUCSP 
  122. NEAM- Núcleo de Estudos e Pesquisas em Aprofundamento Marxista-PUCSP 
  123. Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo – CRESS 9ª Região – CRESS-SP 
  124. Conselho Regional de Serviço Social da Paraíba – 13ª Região 
  125. Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência 
  126. Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas – ABRAÇA 
  127. Movimento Nacional da População de Rua-MNPR no Maranhão 
  128. ASMA ASSOCIAÇÃO DOS SURDOS DO MARANHÃO 
  129. Associação dos Professores da PUC-SP – APROPUC-SP 
  130. MONADI PcDs Movimento Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiências 
  131. Fórum Municipal de Usuários do SUAS de Iguaba Grande RJ – FMUSUAS/IG 
  132. Núcleo de Estudos e Pesquisa Trabalho e Profissão NETRAB PUC-SP 
  133. União Brasileira de Mulheres – UBM ES 
  134. AMA-A ABC ASSOCIAÇÃO DOS METALÚRGICOS ANISTIADOS E ANISTIANDOS DO ABC 
  135. Associação de cadeirantes de Bauru e Região – ACBR 
  136. CSP Conlutas – Central Sindical e Popular – Conlutas 
  137. Fundação Oswaldo Cruz. Comitê pela acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência 
  138. Setorial PcDs do PSOL- SP 
  139. Setorial de Assistentes sociais do PT RJ 
  140. Associação Cantinho do Artesanato 
  141. Fiocruz- Comitê Fiocuz pela acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência. 
  142. Fórum Municipal de Usuários do SUAS de Macapá 
  143. Grupo de apoio aos autistas de São Paulo – GRAASP 
  144. União de Mulheres do município de São Paulo – UMSP 
  145. AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras – agrupamentos Bauru e Jaú-SP 
  146. Coletivo Raízes do Baobá Negras e Negros Jaú-SP 
  147. AMUPD Associação Mães unidas pelas pessoas com deficiência 
  148. Instituto Ampara Inclusão 
  149. Rodando Pela Vida – RPV 
  150. Organização Nacional de Cegos do Brasil – ONCB 
  151. Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maceió 
  152. Associação G14 Síndrome de Pólio e Pós Pólio 
  153. Sociedade Brasileira de Bioética 
  154. Movimento Ultrapassando Barreiras da Pessoa com Deficiência – Guarulhos/SP 
  155. Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil – FOB 
  156. Associação Olhar Down 
  157. Movimento Nacional de População de Rua – MNPR/RJ 
  158. Sindicato de Assistentes Sociais de Pernambuco – SINDASPE 
  159. ASUSSAM/MG – NÚCLEO Uberlândia
  160. Fórum Estadual de Trabalhadoras(es) do SUAS de MG – FETSUAS-MG
  161. Grupo de Pesquisa – Psicologia e Ladinidades da UNB 
  162. Associação de Usuários, Familiares e Profissionais de Saúde Mental de Criciúma SC – ASM 
  163. Grupo de Estudos e Pesquisas Capital e Trabalho – UNIMONTES/MG 
  164. Coletivo Juntas! 
  165. Coletivo Loucure- se 
  166. Jovens Unidos por Direitos Iguais e Humanos 
  167. Grupo GUARÁ 
  168. Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Rede-In 
  169. Mulheres Unidas Com o Brasil – MUCB 
  170. COMPcD – Conselho para Assuntos da Pessoa com Deficiência- Araçatuba/SP 
  171. FMUSUAS- Itapema- Santa Catarina 
  172. Grupo de Apoio Família Pequenos Girassois TEA MAUA 
  173. COLETIVO DE ENTIDADES NEGRAS- CEN 
  174. OCUPU- OBSERVATÓRIO BRASILEIRO DA COMUNICAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA NO BRASIL 
  175. TV COMUNITÁRIA FALA DIRCEU – TERESINA (PI) 
  176. OBTHE – OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA DE TERESINA (PI) 
  177. Cores Movimento de defesa da Cidadania e do Orgulho LGBT+ 
  178. Coletiva Nacional de Mulheres Antimanicomiais – CONAMAM 
  179. Núcleo APOIAR-SE 
  180. Coletivo Empurro Essa Causa Uberlândia 
  181. Associação Londrinense de Saúde Mental 
  182. Coletivo Liberdade 
  183. Coletivo Intercambiantes Brasil Núcleo Goiás 
  184. Associação das Pessoas com Deficiência Visual e Amigos de Gravataí (ADVA) 
  185. Associação Arte e Convívio Botucatu.SP 
  186. MPL Movimento Popular de Luta (Terra e Miradia) 
  187. União de Nacional de Negras e Negros pela Igualdade 
  188. Grupo de Pesquisa Serviço Social, Trabalho, Profissão e Políticas Sociais (UFAL) 
  189. Movimento em Defesa da Vida-MDV 
  190. Fórum Municipal de Usuários do SUAS de Pedra Branca do Amapari/AP 
  191. ASSOCIAÇÃO DOS METALÚRGICOS E DAS METALÚRGICAS VITIMADOS POR PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS E IDEOLOGICAS NO PERÍODO DA DITADURA CÍVIL MILITAR – HEINRICH PLAGGE 
  192. Coletivo Linhas do Mar 
  193. Coletivo de Mulheres com Deficiência do Maranhão – CMD-MA 
  194. Federação Paranaense de Associações de Síndrome de Down – FEPASD 
  195. AASPSIBRASIL- Associação dos Assistente Sociais e Psicólogos da Area Sócio jurídica do Brasil 
  196. Rede de Economia Solidária e Alternativa do ABC SP 
  197. Instituto Sankofa 
  198. Instituto Genildo Batista – IGB 
  199. Núcleo Capixaba da ACD 
  200. Fórum Municipal de Trabalhadoras e Trabalhadores do SUAS de Rio das Ostras 
  201. Conselho Federal de Economia – COFECON 
  202. Associação de Mulheres e Homens Pescadores N. Srª. Aparecida – Povoado Serrão Ilha das Flores/SE
  203. Fórum das Comunidades e Povos Tradicionais do Ceará
  204.  Associação dos agricultores rurais da área rural de Caucaia
  205. Conselho Regional de Psicologia da 14a Região / Mato Grosso do Sul
  206. Coletivo Amor Autista Uberlândia MG
  207. Pastoral da Pessoa Idosa – PPI
  208. Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Santo André – COMDEF
  209. Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais – PSINDMG
  210. SINDSERM Porto Piauí
  211. Despatologiza – movimento pela despatologizaçao da vida
  212. Associação Pestalozzi de Senador Canedo – GO
  213. Movimento Social Autistas Teativismo Santo André/SP
  214. Associação Pestalozzi Duas Barras Monnerat
  215. IFA Instituto das Famílias Atípica Santo André/SP
  216. Conselho Estadual para Assuntos das Pessoas com Deficiência de São Paulo
  217. Movimento Trissomia 21
  218. Conselho Regional de Psicologia- Minas Gerais (CRP-MG)
  219. ABRANEURODIVERSIDADE
  220. Movimento dos Atingidos por Barragens-MAB
  221. Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional
  222. Conselho Regional de Serviço Social de Minas Gerais
  223. Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento ONDAS
  224. Rede Cidadã
  225. Centro Acadêmico 27 de Agosto de Psicologia da PUC-Campinas – CAPSICO27
  226. Frente Regional de Enfrentamento à violência contras as mulheres do Grande ABC
  227. Diretório Acadêmico de Psicologia Escípio Cunha Lobo- Puc Coração Eucarístico
  228. Sindicato dos Assistentes Sociais do Pará
  229. Casa 8 de março/ Palmas – TO
  230. Diretório Central Dos Estudantes da UNA em Minas Gerais (DCE UNA)
  231. Grupo de Estudos Marxistas e Pesquisas em Política Social e Trabalho – GEMPP
  232. Associação Pestalozzi de Maceió
  233. Diretório Central dos Estudantes da PUC MG (DCE PUC MG)
  234. Coletivo Indígena WAKONÃ
  235. Coalizão Nacional Inclusiva pelo Autismo -CONIA
  236. Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte
  237. Câmara Paulista para Inclusão para Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho Formal
  238. Instituto Modo Parités

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Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

Seguindo as recomendações e o manual de boas práticas sobre a LGPD, a coleta de dados está protegida, não podendo ser, em hipótese alguma, compartilhada ou usada para outros fins.

Os nomes das entidades signatárias da nota serão atualizadas diariamente

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