Centenas de organizações enviam Nota de repúdio ao ajuste fiscal (PL 4614/2024) que afeta o direito ao BPC para pessoas com deficiência
Publicado em: 12/12/2024
As organizações que assinam essa nota, de distintas naturezas – autárquicas, associativas, federativas, sindicais, de movimentos sociais, coletivos e outras – vêm expor o posicionamento contrário às medidas de ajuste fiscal, materializadas no Projeto de Lei (PL) nº 4614/2024 (de autoria do deputado José Guimarães – PT/CE), que retira direitos garantidos no Artigo 203, inciso V da Constituição Federal de 1988 e propõe, especialmente, alterações de grande vulto para acesso e permanência de pessoas idosas e pessoas com deficiência no Benefício de Prestação Continuada (BPC), especialmente de pessoas negras e periféricas – que configuram os setores historicamente mais precarizados no acesso a direitos no país.
O BPC, como conquista constitucional, é a garantia de 1 salário-mínimo para pessoas com deficiência e pessoas idosas que possuem renda familiar per capita inferior à ¼ de salário-mínimo. Dentre as pessoas idosas, estão trabalhadores(as) que, pelo tempo incompleto de contribuição à Previdência Social para a aposentadoria e impossibilidade de sustento e acesso ao mundo do trabalho, recorrem ao benefício assistencial. O BPC substituiu e qualificou a “Renda Mensal Vitalícia”, criada em 1974, um direito do(a) trabalhador(a), que era sucessório a dependentes e passou a ser pessoal e individual.
Trata-se de um benefício que concretiza o direito à segurança de renda no âmbito da política de assistência social e, como tal, deve ser afiançado pelo Estado brasileiro na perspectiva democrática da cidadania e de ampliação de acessos, em detrimento do caráter meritocrático e de “gestão da pobreza” que vem sendo imposto pelo Estado Neoliberal.
Desde sua implementação (1993), esse benefício sofre ameaças e ataques por setores conservadores e neoliberais da sociedade brasileira, que são contrários aos direitos da classe trabalhadora. Mas, como frente a essas ameaças, o BPC possui forte mobilização social para sua defesa e ampliação.
Em 2024, as disputas se acirram e, em resposta a pressões do chamado “mercado”, as propostas de ajuste fiscal do governo federal recaem sobre beneficiários(as) do BPC de maneira arbitrária, injusta, violadora de direitos e ameaçadora das condições de vida da população. Instala-se confronto direto com objetivo nacional e internacional de combate à pobreza, à miséria e à fome.
O PL 4614/2024, em seu inteiro teor, revela que os interesses capitalistas (do tal “mercado”) se sobrepõem nas decisões do Estado brasileiro, em detrimento da vida da classe trabalhadora, da qual expressiva parcela só tem o BPC como oportunidade de sobrevivência. As alterações propostas, sem qualquer debate com a sociedade e com incidência política para votação aligeirada e em caráter de urgência, estão na perspectiva de ELIMINAÇÃO de direitos e, ainda, reforçam uma concepção capacitista, familista e moralizadora da população beneficiária, aviltando princípios fundamentais de defesa da vida e da autonomia para todas as pessoas.
Quando impõe barreiras tecnológicas para acesso e permanência do benefício – a exemplo do cadastro biométrico e da atualização cadastral sem investimento para viabilizá-la – o PL impede que beneficiários(as) elegíveis tenham acesso ao benefício. Quando limita o aumento real do salário-mínimo, além dos custos disso para amplos setores da classe trabalhadora, anuncia, no tempo, graves prejuízos à segurança de renda, afiançada pela política de assistência social, das(os) beneficiárias(os) para suprirem suas necessidades básicas.
De modo inconsistente, de baixa sustentação jurídica, social e científica, altera a definição de família, substituindo o direito de cidadania por uma perspectiva que reduz pessoas idosas e com deficiência a “infra cidadãs”. Tal alteração está, na verdade, criando estratégias atabalhoadas para reduzir o acesso ao BPC, podendo gerar maior morosidade no reconhecimento desse direito, ampliando a demanda (que já é alta) de judicialização, que onera o Estado brasileiro em tempo e orçamento.
Ao mudar a conceituação de pessoa com deficiência e impor a ela a condição de “incapacitada para a vida independente e para o trabalho”, o PL, vergonhosamente capacitista, retrocede na defesa dos direitos humanos, viola tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, desconsidera a Lei Brasileira de Inclusão (LBI/2015) e, consequentemente, todo o histórico de lutas das pessoas com deficiência e todas as alterações em legislações posteriores que reconhecem a Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde (CIF), no processo de avaliação do grau de impedimento. O retorno ao “ato médico” significará o ponto que, talvez, mais excluirá pessoas do acesso ao benefício.
O PL busca revogar a justa regra que não contabiliza a renda de um BPC já concedido e de outros benefícios da seguridade social de um membro da família, para a elegibilidade de outro membro ao BPC, dificultando o acesso ao benefício para famílias com múltiplos membros em situação de pobreza.
As medidas de ajuste fiscal prometem o equilíbrio das contas públicas, mas entregam aprofundamento da desigualdade! Prometem equidade no trato das medidas para todos os setores da sociedade, mas, entregam, com requintes de perversidade e de reprodução do racismo estrutural, sufocamento nas condições de vida, em especial de mulheres negras que são a maioria das beneficiárias e, também, das figuras de cuidadoras de pessoas idosas e pessoas com deficiência desse país, com ênfase nas desigualdades territoriais que impactam de forma ainda mais evidenciada as regiões norte e nordeste.
Essas medidas afetam toda a população e se expressam (e isso se aprofundará) nas demandas que emergem no contexto dos serviços públicos, em especial, do INSS e do SUAS, gerando descrédito nos direitos sociais, sobrecarga para trabalhadores(as), ampliação de intermediadores que atravessam os direitos da população e, ainda, fome, miséria, violência e desumanidade àqueles(as) que, por obstáculos institucionais, não conseguirão mais acesso ao BPC. Essas expressões poderão, ainda, impactar no aumento de demandas para medidas de acolhimento em Instituições de Longa Permanência para Idosos(as) – ILPIs, que, no conjunto das 1831 existentes no Brasil, possui um custo por pessoa de, aproximadamente, 5X o valor do BPC. Desse modo, essas medidas criam mais desproteção, maior desigualdade e geram muito mais demandas e necessidade de custeio para as políticas sociais.
Estas mudanças no BPC, não só vai impedir o acesso de milhares de pessoas idosas e com deficiência, como vai retirar o benefício de várias pessoas com as revisões já anunciadas pelo governo a partir destas novas “regras”.
O ajuste fiscal proposto não é compatível com o mote de reconstrução do Brasil, afiançado pelo Governo Federal, ao contrário, seu mérito destrói direitos conquistados. O PL não oportuniza comida no prato de todo povo brasileiro, defesa feita recentemente pelo Governo Federal junto ao G-20, ao contrário, tira possibilidades de subsistência das pessoas que mais necessitam. O PL VAI GERAR FOME!
A crítica a tais medidas tem conteúdo histórico, de entidades e sujeitos que constroem os direitos sociais no Brasil há muitas décadas. Em hipótese alguma, ela pode ser confundida com as defesas oportunistas de setores do “centrão”, da direita e da extrema direita que usam essas contradições para ataques não só ao Governo Federal, mas, ataques aos movimentos que lutam por direitos sociais. É preciso que haja coragem para que o Estado brasileiro assuma, de fato, a direção em defesa do povo e essa nota reivindica isso!
Os interesses neoliberais não são os interesses da classe trabalhadora, que não pode pagar com a vida por uma conta que nunca fechará sob o viés do lucro sobre o lucro, da exploração sobre a exploração. Por essas razões, o PL 4614/2024 não pode prosperar e, esse conjunto de organizações, exige sua imediata RETIRADA da tramitação na Câmara dos Deputados.
A proposta contida no PL 4614/2024 afronta o Estado Social brasileiro, o que faz dela uma estratégia, o que faz dela uma estratégia de injustiça social, em seu caráter racista, capacitista, misógino, patriarcal e etarista.
Brasil, 5 de dezembro de 2024.
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Entidades signatárias (atualizado em 9/12/2024)
- Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
- Conselho Federal de Psicologia – CFP
- Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS
- Coletivo Serviço Social Anticapacitista
- Frente Nacional em Defesa do SUAS e da Seguridade Social
- Fórum Nacional dos Usuários do SUAS – FNUSUAS
- Fórum Nacional de Trabalhadores do SUAS – FNTSUAS
- Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social – FENASPS
- Federação Nacional dos Assistentes Sociais – FENAS
- Federação Nacional das(os) Psicólogas(os) – FENAPSI
- Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais – ABRATO
- Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social – ENESSO
- REDE Nacional Internucleos da Luta Antimanicomial – RENILA
- Fórum de Articulação Nacional de Entidades e Organizações de Caráter Sindical – FANTSUAS
- Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social da CUT – CNTSS/CUT
- Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – CONFETAM
- Central de Trabalhadores(as) do Brasil – CTB
- Movimento Nacional de Entidades de Assistência Social – MNEAS
- Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP
- Instituto EcoVida
- Fórum Estadual de Trabalhadores(as) do SUAS – FETSUAS-SP
- Fórum Estadual de Trabalhadores(as) do SUAS – FETSUAS-RS
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-SC
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-AP
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-SP
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-DF
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-RJ
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-CE
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-MA
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-BA
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-RS
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-SE
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-PA
- Fórum Estadual de Usuários(as) do SUAS – FEUSUAS-RO
- Frente Gaúcha em Defesa do SUAS e da Seguridade Social
- Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde
- EcoVida SE
- Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de MG -ASUSSAM/MG
- Associação de Usuários, Familiares e Amigos da Luta Antimanicomial de Palmeira dos Índios/AL – ASSUMPI/AL
- Associação Loucos Por Você – Ipatinga/MG
- Fórum Cearense da Luta Antimanicomial/CE
- Fórum de Saúde Mental de Maceió/AL
- Fórum Gaúcho de Saúde Mental/RS
- Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba – FLAMAS/SP
- Fórum Mineiro de Saúde Mental/MG
- Frente Mineira Drogas e Direitos Humanos/MG
- Movimento da Luta Antimanicomial/PA
- Movimento Pró-Saúde Mental/DF
- Núcleo de Estudos Pela Superação dos Manicômios – NESM/BA
- Núcleo de Mobilização Antimanicomial do Sertão – NUMANS/PE-BA
- Fórum Alagoano de Saúde Mental
- Núcleo Estadual da Luta Antimanicomial Libertando Subjetividades/PE
- Conselho Regional de Serviço Social 14ª Região – RN
- Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB
- Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Fundo Público, Orçamento, Hegemonia e Política Social – FOHPS-UnB
- Observatório do Fundo Público
- Grupo de estudos e pesquisa em Territórios, Movimentos Sociais, Politica e Serviço Social
- Associação dos Estudantes de Roraima – ASSOER
- Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde, Sociedade e Política Social – GEPSaúde/UnB
- COMPASS- Grupo de estudos, pesquisa e extensão sobre Comunicação Pública, Assistência Social e Serviço Social
- Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Maternidades, Parentalidade e Sociedade – GMATER
- Fórum de Trabalhadores(as) do SUAS – FETSUAS ES
- Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas – RENFA
- Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil
- Coletivo Negro Lélia González – Nova Friburgo/RJ
- Universidade Anchieta
- UnB – Departamento de Serviço Social
- ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência
- GEDUSSC UnB
- Diário PcD
- Grupo de Pesquisa TEDIS/UNB
- LÓTUS- Grupo de Estudos dos Fundamentos da Política Social e do Serviço Social/DSS/PPGPS/Ufes
- Sindicado dos(as) Assistentes Sociais do Ceará – SASEC
- SOS CORPO Instituto Feminista para a democracia
- Conselho Regional de Serviço Social 21ª Região – MS
- Associação Vida e Saúde AVISA
- Associação dos Cadeirantes da Cidade Operária – ACACO
- SOS Vargem das Flores – Contagem/MG
- Sindicato dos Técnicos Administrativos da UFRGS, UFCSPA e IFRS – ASSUFRGS
- Rede de Desenvolvimento Humano – REDEH
- Grupo de Pesquisa sobre Movimentos Sociais, Controle Democrático e Financiamento da Saúde – GEMCOF/UFMT
- Comunidade Cristã Nova Vida
- SOF Sempreviva Organização Feminista
- Marcha Mundial das Mulheres
- Grupo Solidariedade do Estado de Minas Gerais
- Rede de Mulheres Negras de Pernambuco – RMNPE
- União de Maternidade Atípica – UMA
- Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
- Observatório dos Vales e do Semiárido Mineiro
- Fórum de Mulheres do ES
- Coletivo de Mulheres do Calafate – CMC
- Coletivo Mães Eficiente Somos Nós – MESN
- Comunidade Indígena Carajá de Minas
- FMusuas de Florianópolis
- Laboratório de Políticas Públicas do Distrito Federal –LabPoP
- Associação de mães e familiares de crianças e adultos especiais de Timon- AMFCAET-MA
- Curso de Serviço Social – Unimontes –MG
- CAPEDAC – Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência do Acre
- Fórum Estadual dos Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social de Mato Grosso. FETSUAS/MT
- Batucada feminista de Blumenau/MMM
- Observatório Nacional de justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida OLMA
- Coletivo SEMPRE Mobilizadxs
- Grupo de Pesquisa Observatório de Políticas Sociais e Serviço Social – OPSSS
- Coletivo Feminista Lugar de Mulher é onde ela quiser
- Sindicatos dos Assistentes Sociais do Estado de Alagoas – SASEAL
- ONG Deficiente Eficientes
- Associação Brasileira de Psicologia Social
- Sindicato de Assistentes Sociais do Estado do Amazonas – SASEAM
- CIPOSS – grupo de pesquisa Cidadania, Política Social e Serviço Social
- Rede Brasileira dos Povos Ciganos- RBPC
- Curso de Serviço Social, Universidade Federal de Goiás
- Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz/ ASFOC-SN
- Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas _ Ibase
- Movimento Sociocultural Manajé
- Sindicato dos Psicólogos de Alagoas
- Núcleo de estudos da infância e da juventude- NEIJ UNB
- Conselho Regional de Psicologia da 20ª Região – CRP-20
- Fórum municipal dos Trabalhadores do SUAS – FMTSUAS MANAUS
- Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Jundiaí-SP
- Mulheres com Deficiência da Amazônia
- Programa de Ensino Pós-Graduado em Serviço Social da PUC-SP. PPGSS/PUCSP
- NEAM- Núcleo de Estudos e Pesquisas em Aprofundamento Marxista-PUCSP
- Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo – CRESS 9ª Região – CRESS-SP
- Conselho Regional de Serviço Social da Paraíba – 13ª Região
- Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência
- Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas – ABRAÇA
- Movimento Nacional da População de Rua-MNPR no Maranhão
- ASMA ASSOCIAÇÃO DOS SURDOS DO MARANHÃO
- Associação dos Professores da PUC-SP – APROPUC-SP
- MONADI PcDs Movimento Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiências
- Fórum Municipal de Usuários do SUAS de Iguaba Grande RJ – FMUSUAS/IG
- Núcleo de Estudos e Pesquisa Trabalho e Profissão NETRAB PUC-SP
- União Brasileira de Mulheres – UBM ES
- AMA-A ABC ASSOCIAÇÃO DOS METALÚRGICOS ANISTIADOS E ANISTIANDOS DO ABC
- Associação de cadeirantes de Bauru e Região – ACBR
- CSP Conlutas – Central Sindical e Popular – Conlutas
- Fundação Oswaldo Cruz. Comitê pela acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência
- Setorial PcDs do PSOL- SP
- Setorial de Assistentes sociais do PT RJ
- Associação Cantinho do Artesanato
- Fiocruz- Comitê Fiocuz pela acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência.
- Fórum Municipal de Usuários do SUAS de Macapá
- Grupo de apoio aos autistas de São Paulo – GRAASP
- União de Mulheres do município de São Paulo – UMSP
- AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras – agrupamentos Bauru e Jaú-SP
- Coletivo Raízes do Baobá Negras e Negros Jaú-SP
- AMUPD Associação Mães unidas pelas pessoas com deficiência
- Instituto Ampara Inclusão
- Rodando Pela Vida – RPV
- Organização Nacional de Cegos do Brasil – ONCB
- Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Maceió
- Associação G14 Síndrome de Pólio e Pós Pólio
- Sociedade Brasileira de Bioética
- Movimento Ultrapassando Barreiras da Pessoa com Deficiência – Guarulhos/SP
- Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil – FOB
- Associação Olhar Down
- Movimento Nacional de População de Rua – MNPR/RJ
- Sindicato de Assistentes Sociais de Pernambuco – SINDASPE
- ASUSSAM/MG – NÚCLEO Uberlândia
- Fórum Estadual de Trabalhadoras(es) do SUAS de MG – FETSUAS-MG
- Grupo de Pesquisa – Psicologia e Ladinidades da UNB
- Associação de Usuários, Familiares e Profissionais de Saúde Mental de Criciúma SC – ASM
- Grupo de Estudos e Pesquisas Capital e Trabalho – UNIMONTES/MG
- Coletivo Juntas!
- Coletivo Loucure- se
- Jovens Unidos por Direitos Iguais e Humanos
- Grupo GUARÁ
- Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Rede-In
- Mulheres Unidas Com o Brasil – MUCB
- COMPcD – Conselho para Assuntos da Pessoa com Deficiência- Araçatuba/SP
- FMUSUAS- Itapema- Santa Catarina
- Grupo de Apoio Família Pequenos Girassois TEA MAUA
- COLETIVO DE ENTIDADES NEGRAS- CEN
- OCUPU- OBSERVATÓRIO BRASILEIRO DA COMUNICAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA NO BRASIL
- TV COMUNITÁRIA FALA DIRCEU – TERESINA (PI)
- OBTHE – OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA DE TERESINA (PI)
- Cores Movimento de defesa da Cidadania e do Orgulho LGBT+
- Coletiva Nacional de Mulheres Antimanicomiais – CONAMAM
- Núcleo APOIAR-SE
- Coletivo Empurro Essa Causa Uberlândia
- Associação Londrinense de Saúde Mental
- Coletivo Liberdade
- Coletivo Intercambiantes Brasil Núcleo Goiás
- Associação das Pessoas com Deficiência Visual e Amigos de Gravataí (ADVA)
- Associação Arte e Convívio Botucatu.SP
- MPL Movimento Popular de Luta (Terra e Miradia)
- União de Nacional de Negras e Negros pela Igualdade
- Grupo de Pesquisa Serviço Social, Trabalho, Profissão e Políticas Sociais (UFAL)
- Movimento em Defesa da Vida-MDV
- Fórum Municipal de Usuários do SUAS de Pedra Branca do Amapari/AP
- ASSOCIAÇÃO DOS METALÚRGICOS E DAS METALÚRGICAS VITIMADOS POR PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS E IDEOLOGICAS NO PERÍODO DA DITADURA CÍVIL MILITAR – HEINRICH PLAGGE
- Coletivo Linhas do Mar
- Coletivo de Mulheres com Deficiência do Maranhão – CMD-MA
- Federação Paranaense de Associações de Síndrome de Down – FEPASD
- AASPSIBRASIL- Associação dos Assistente Sociais e Psicólogos da Area Sócio jurídica do Brasil
- Rede de Economia Solidária e Alternativa do ABC SP
- Instituto Sankofa
- Instituto Genildo Batista – IGB
- Núcleo Capixaba da ACD
- Fórum Municipal de Trabalhadoras e Trabalhadores do SUAS de Rio das Ostras
- Conselho Federal de Economia – COFECON
- Associação de Mulheres e Homens Pescadores N. Srª. Aparecida – Povoado Serrão Ilha das Flores/SE
- Fórum das Comunidades e Povos Tradicionais do Ceará
- Associação dos agricultores rurais da área rural de Caucaia
- Conselho Regional de Psicologia da 14a Região / Mato Grosso do Sul
- Coletivo Amor Autista Uberlândia MG
- Pastoral da Pessoa Idosa – PPI
- Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Santo André – COMDEF
- Sindicato dos Psicólogos do Estado de Minas Gerais – PSINDMG
- SINDSERM Porto Piauí
- Despatologiza – movimento pela despatologizaçao da vida
- Associação Pestalozzi de Senador Canedo – GO
- Movimento Social Autistas Teativismo Santo André/SP
- Associação Pestalozzi Duas Barras Monnerat
- IFA Instituto das Famílias Atípica Santo André/SP
- Conselho Estadual para Assuntos das Pessoas com Deficiência de São Paulo
- Movimento Trissomia 21
- Conselho Regional de Psicologia- Minas Gerais (CRP-MG)
- ABRANEURODIVERSIDADE
- Movimento dos Atingidos por Barragens-MAB
- Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional
- Conselho Regional de Serviço Social de Minas Gerais
- Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento ONDAS
- Rede Cidadã
- Centro Acadêmico 27 de Agosto de Psicologia da PUC-Campinas – CAPSICO27
- Frente Regional de Enfrentamento à violência contras as mulheres do Grande ABC
- Diretório Acadêmico de Psicologia Escípio Cunha Lobo- Puc Coração Eucarístico
- Sindicato dos Assistentes Sociais do Pará
- Casa 8 de março/ Palmas – TO
- Diretório Central Dos Estudantes da UNA em Minas Gerais (DCE UNA)
- Grupo de Estudos Marxistas e Pesquisas em Política Social e Trabalho – GEMPP
- Associação Pestalozzi de Maceió
- Diretório Central dos Estudantes da PUC MG (DCE PUC MG)
- Coletivo Indígena WAKONÃ
- Coalizão Nacional Inclusiva pelo Autismo -CONIA
- Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte
- Câmara Paulista para Inclusão para Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho Formal
- Instituto Modo Parités
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Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Seguindo as recomendações e o manual de boas práticas sobre a LGPD, a coleta de dados está protegida, não podendo ser, em hipótese alguma, compartilhada ou usada para outros fins.
Os nomes das entidades signatárias da nota serão atualizadas diariamente