Homem com Deficiência é selecionado em programa de formação de astronautas
Publicado em: 29/11/2022
Por Jonathan Amos – BBC / Fonte: Uol.com
O atleta britânico John McFall, de 41 anos, fará parte de um projeto-piloto para avaliar a possibilidade de incluir pessoas com deficiência em futuras missões espaciais. Pela primeira vez, uma pessoa com deficiência irá fazer parte de um treinamento para astronautas. O britânico John McFall, de 41 anos, juntou-se a 16 homens e mulheres selecionados para a primeira nova turma criada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) em 13 anos.
McFall teve sua perna direita amputada após ter sofrido um acidente de moto, com 19 anos. Ele se tornou um atleta profissional e representou a equipe da Grã-Bretanha nas Paraolimpíadas. A ESA afirmou que está ampliando sua definição de “características certas” dos candidatos que querem ir ao espaço. A escolha não significa necessariamente que McFall irá para o espaço. Trata-se de um projeto-piloto para avaliar como “parastronautas” podem ser incluídos em futuras missões espaciais.
Jonathan Amos – BBC
24/11/2022 08h26
O atleta britânico John McFall, de 41 anos, fará parte de um projeto-piloto para avaliar a possibilidade de incluir pessoas com deficiência em futuras missões espaciais.
Pela primeira vez, uma pessoa com deficiência irá fazer parte de um treinamento para astronautas.
O britânico John McFall, de 41 anos, juntou-se a 16 homens e mulheres selecionados para a primeira nova turma criada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) em 13 anos.
McFall teve sua perna direita amputada após ter sofrido um acidente de moto, com 19 anos. Ele se tornou um atleta profissional e representou a equipe da Grã-Bretanha nas Paraolimpíadas.
A ESA afirmou que está ampliando sua definição de “características certas” dos candidatos que querem ir ao espaço.
A escolha não significa necessariamente que McFall irá para o espaço. Trata-se de um projeto-piloto para avaliar como “parastronautas” podem ser incluídos em futuras missões espaciais.
McFall, que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paraolímpicos de 2008 nos 200 metros classe T42, disse estar orgulhoso por ter recebido a oportunidade em “um projeto tão corajoso e ousado”.
Ele disse à BBC que nunca havia pensado em se tornar um astronauta, mas se sentiu compelido a se candidatar quando ficou sabendo da oportunidade.
“Quando a ESA anunciou que estava procurando candidatos com deficiência física para este projeto, olhei os requisitos e a ideia me chamou a atenção. Eu me senti muito inspirado.”
Jonathan Amos – BBC
24/11/2022 08h26
O atleta britânico John McFall, de 41 anos, fará parte de um projeto-piloto para avaliar a possibilidade de incluir pessoas com deficiência em futuras missões espaciais.
Pela primeira vez, uma pessoa com deficiência irá fazer parte de um treinamento para astronautas.
O britânico John McFall, de 41 anos, juntou-se a 16 homens e mulheres selecionados para a primeira nova turma criada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) em 13 anos.
McFall teve sua perna direita amputada após ter sofrido um acidente de moto, com 19 anos. Ele se tornou um atleta profissional e representou a equipe da Grã-Bretanha nas Paraolimpíadas.
A ESA afirmou que está ampliando sua definição de “características certas” dos candidatos que querem ir ao espaço.
A escolha não significa necessariamente que McFall irá para o espaço. Trata-se de um projeto-piloto para avaliar como “parastronautas” podem ser incluídos em futuras missões espaciais.
McFall, que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paraolímpicos de 2008 nos 200 metros classe T42, disse estar orgulhoso por ter recebido a oportunidade em “um projeto tão corajoso e ousado”.
Ele disse à BBC que nunca havia pensado em se tornar um astronauta, mas se sentiu compelido a se candidatar quando ficou sabendo da oportunidade.
“Quando a ESA anunciou que estava procurando candidatos com deficiência física para este projeto, olhei os requisitos e a ideia me chamou a atenção. Eu me senti muito inspirado.”
A ESA trabalhará com a Nasa, a agência espacial americana, no projeto-piloto. As agências vão avaliar primeiro as adaptações necessárias para garantir a segurança da tripulação, considerando as necessidades particulares de pessoas com deficiências físicas. Também será estudado quais mudanças seriam necessárias nas naves espaciais.
“É muito importante envolver todas as pessoas que se entusiasmam pelo espaço”, afirmou David Parker, diretor de exploração espacial humana e robótica da ESA.
“Estamos dando um primeiro passo abrindo esta chamada para pessoas que têm certos tipos de deficiência física, e realmente esperamos levá-las em missão na Estação Espacial Internacional”, disse ele à BBC News. O número de mulheres que se candidataram aumentou significativamente em comparação com o último recrutamento, em 2009. Segundo o diretor-geral da ESA, Josef Aschbacher, isso se refletiu na seleção final, já que quase 50% dos integrantes da nova turma são mulheres.
A agência recebeu no total 22.500 inscrições e selecionou 17 pessoas, todas de países europeus. Cinco delas são astronautas de carreira e 11 foram designadas como reservas — a serem chamadas apenas em caso de abertura de uma vaga na turma ou caso seu país de origem queira financiar sua formação à parte.