Procurando Dory trata déficit cognitivo com delicadeza e inspiração
Publicado em: 17/07/2016
Muita gente já sabia que um peixinho com deficiência física (Nemo) consegue fugir de um aquário e atravessar o mundo. Mas e quando o problema é cognitivo? Quais são os limites que esse déficit pode trazer? A baleinha coadjuvante de Procurando Nemo volta à cena para nos mostrar esse lado da questão. A personagem ganha status de protagonista e, para entender um pouco sobre seu passado e ir atrás de seus pais, terá de driblar sua falta de memória – que já havia gerado piadinhas no primeiro filme, mas que agora fica mais séria.
Procurando Dory mostra que a dificuldade de memorização é um problema complexo, que afeta milhões de pessoas. E que se Dory fosse alguém de carne e osso, enfrentaria dezenas de dificuldades todos os dias.
Por tratar a deficiência intelectual com delicadeza, a Pixar deu um grande passo à frente. Até lá, fica a dica do filme Procurando Dory que nos toca, um pouco mais, sobre as potencialidades das pessoas em suas diferentes características.