ONG promove a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares
Publicado em: 18/06/2019
A realidade no ensino nas escolas públicas garantiu à “Turma do Jiló” o reconhecimento pelas boas práticas na inclusão escolar pela ONU – Organizações das Nações Unidas – e pela Prefeitura Municipal de São Paulo. Com mais de sete mil estudantes e quase 500 professores envolvidos nas atividades voltadas para a educação inclusiva no decorrer de quatro anos, a ONG busca evidenciar que é possível incluir crianças e jovens com deficiência nas escolas regulares.
Carolina Videira, fundadora da ONG, fez da experiência pessoal um projeto coletivo. Mãe de um menino com Síndrome de Pelizaeus-Merzbacher, ela assumiu para si o desafio do aprendizado inclusivo. Assim, criou a “Turma do Jiló”, associação social, sem fins lucrativos. Para ela, a escola deve se adaptar ao alunos com deficiência e não o contrário.
“O projeto pedagógico precisa flexibilizar o currículo, conhecer a individualidade de cada aluno e suas habilidades. Esse plano de desenvolvimento individual deve ser estruturado pelo professor regente, com auxílio do professor do Atendimento Educacional Especializado”, acredita.
A fundadora alerta que, apesar das conquistas advindas da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), a legislação ainda é desconhecida e, consequentemente, os estudantes com deficiência, prejudicados. Por outro lado, as escolas públicas tendem a ser mais inclusivas do que entidades particulares. Segundo ela, a maioria das crianças com deficiência estão matriculadas no ensino público, em classes regulares, enquanto as escolas privadas privilegia o ensino segregado.
“Escolas que ainda não trabalham dentro da lei, muitas vezes alegam que não há vagas para novas matrículas, porém a grande barreira é a falta de atitude”, pondera, Para ela, a informação, formação profissional e políticas públicas inclusiva, que garantiriam direitos iguais e pleno desenvolvimento das habilidades.
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Texto: Adriana do Amaral